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Sobrou ácido hialurônico na seringa, posso utilizar para o “retoque” do paciente?

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Sobrou ácido hialurônico na seringa, posso utilizar para o “retoque” do paciente?

Leia o resumo do artigo e fique por dentro desse tema que é dúvida de muitos profissionais!

Após a aplicação de preenchedores a base de ácido hialurônico no paciente, o fabricante recomenda o descarte da seringa, mesmo quando sobrar produto, sugerindo que sua esterilidade está prejudicada. No entanto, o armazenamento de seringas com AH para aplicação posterior no mesmo paciente é uma prática comum, devido ao alto custo do produto. Não há muitas referências quanto à segurança de reutilizar o produto restante para retoques posteriores no mesmo paciente.


Objetivo do estudo foi determinar a segurança microbiológica do reaproveitamento de ácido hialurônico remanescente de seringas utilizadas para preenchimento facial, armazenadas em temperatura ambiente ou resfriadas em geladeira a 4°C.


Materiais e Métodos
A pesquisa consistiu em um estudo observacional transversal. O estudo incluiu preenchedores de gel de ácido hialurônico comercializados em seringas apropriadas e usados em consultórios para fins cosméticos. Imediatamente após a aplicação, a agulha ou cânula utilizada foi retirada, a tampa foi fixada na seringa e ambas foram recolocadas na embalagem original, em temperatura ambiente ou resfriados em geladeira padrão a 4°C por um período que variou de 1 semana a 12 meses após o uso inicial.


Um protocolo de pesquisa desenvolvido pelos autores foi utilizado neste estudo, no qual uma amostra de 31 preenchedores de ácido hialurônico foi identificada com o nome comercial, a data de uso do produto, as substâncias e suas concentrações, tempo de armazenamento, data de fabricação, e lote do produto, e foi semeado em meios de cultura para bactérias aeróbias e anaeróbias, micobactérias e fungos. Após 44 dias, foi determinada a presença ou ausência de crescimento microbiano.


Resultados
Após o período de 44 dias, não foram encontradas estruturas bacterianas ou fúngicas em nenhuma das amostras estudadas, corroborando dados obtidos em estudos anteriores. Uma possível limitação deste estudo é a pequena amostragem de preenchedores analisados e a não avaliação de possível contaminação por vírus.


Conclusão
Em concordância com a literatura, o estudo mostrou que o ácido hialurônico residual na seringa, após a aplicação, permanece livre de microrganismos patogênicos, bacterianos e fúngicos. A reutilização de preenchedores de ácido hialurônico, cuidadosamente armazenados após a aplicação inicial, é uma opção plausível.

***Essa postagem não tem por objetivo recomendar a utilização ou não do produto, mas apenas discutir publicações científicas dessa prática

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Dr.a Nathalia Bisso
Por: Dra. Nathalia Bisso – Biomédica

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